Caso Davi: mãe de menino que sumiu no Rio há quase dois anos pede por novas investigações e expõe possíveis falhas

No último mês de setembro, Marize Araújo chamou a atenção nas redes sociais com um vídeo apelando por respostas. Marize é mãe do menino Davi, que desapareceu em 4 de janeiro, de 2024.

O menino estava acompanhado pelo pai, que trabalhava em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, quando desapareceu. A polícia civil do Rio assumiu as investigações, que não trouxeram respostas contundentes.

Após dias de análises, a PCRJ encerrou o inquérito sem apontar a localização do menino. Para as autoridades, a teoria principal é de que o menino teria se afogado ao entrar no mar.

A família questiona essa versão até hoje. Em um vídeo, publicado no último dia 16, a mãe do menino aponta o que seriam falhas nas investigações. No ano passado, a família já tinha pedido pela intervenção da Polícia Federal no caso.

“Peço ajuda da Polícia Federal para que entre na investigação e ao Ministério Público para que faça justiça pela vida do meu pequeno Davi”, disse na época. A família chegou a contar com uma investigação privada.

A investigação privada inclusive descartou a hipótese de que o menino teria se afogado. Na época, o investigador Raul Ábacus se manifestou à imprensa com suas conclusões sobre o caso.

“Todas as pessoas com quem conversamos afirmam que Davi tinha medo de entrar no mar e que, mesmo quando acompanhado de um adulto, não se permitia mergulhar”, disse.

A família também não acredita na tese de afogamento. No vídeo publicado, Marize explora a possibilidade do filho ter sido sequestrado, inclusive mostrando o que seriam pontos cegos da praia, isto é, sem monitoramento de câmeras.

Nas redes sociais, o caso segue gerando muito debate. Entre os comentários, muitas pessoas concordam com a família, que houveram falhas na investigação; outros, no entanto, acreditam que a polícia conduziu bem as investigações.

CONTINUAR LENDO →