Cid Moreira deixa testamento público em que exclui os filhos do patrimônio de R$ 60 milhões

Cid Moreira, o icônico apresentador, faleceu na última quinta-feira (03), aos 97 anos, deixando um vasto patrimônio avaliado em cerca de R$ 60 milhões. No entanto, nenhum dos seus filhos terá direito a essa herança, de acordo com informações reveladas recentemente. Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo no domingo (06), o advogado Davi de Souza Saldaño, representante de Fátima Sampaio, viúva de Cid, trouxe à tona detalhes sobre o testamento público deixado pelo comunicador. Nele, Cid excluiu os filhos Rodrigo e Roger Moreira, justificando sua decisão com base no comportamento deles ao longo dos anos.

O advogado explicou que a decisão de Cid Moreira de abandonar os filhos foi motivada pelas atitudes que eles tiveram, principalmente no que se refere a disputas judiciais. Segundo Saldaño, os filhos de Cid demonstraram interesse unicamente pelo patrimônio do pai, uma vez que moveram diversas ações cíveis e criminais contra ele e sua esposa, Fátima Sampaio. “A postura deles deixa claro que nunca se interessariam por outra coisa senão o dinheiro do pai. Roger e Rodrigo moveram diversas ações cíveis e criminais contra Cid e sua esposa, Fátima, sem sucesso. O Ministério Público acordou má-fé e os acusou de denúncia caluniosa”, afirmou o advogado, ressaltando a frustração do apresentador com as atitudes dos filhos.

Rodrigo e Roger, por sua vez, buscaram na Justiça uma forma de garantir o acesso ao testamento, afirmando terem sofrido danos psicológicos durante o segundo casamento do pai. De acordo com a defesa dos filhos, a convivência com Fátima teria sido marcada por conflitos e tensões, que afetasse profundamente a relação entre pai e filhos. Eles também alegaram dificuldades financeiras, razão pela qual solicitaram uma gratuidade no processo judicial. O pedido, no entanto, enfrenta obstáculos devido à falta de comprovação de vulnerabilidade econômica por parte dos filhos.

A disputa entre Cid Moreira e seus filhos não é recente. Há anos, o comunicador já expressava seu desejo de excluí-los de sua herança, alegando motivos que, para ele, eram justificados por ações passadas dos filhos. Segundo o advogado de Fátima Sampaio, Cid formalizou essa decisão em um testamento público, amparando-se na justificativa de “indignidade”, prevista no Código Civil brasileiro. Essa justificativa pode ser usada nos casos em que os herdeiros cometem atos considerados ofensivos ou relacionados ao titular do patrimônio, o que, na visão do Cid, era aplicável à sua situação.

O advogado acrescentou que, para garantir que seu desejo fosse respeitado, Cid renovava o testamento anualmente, anexando laudos médicos que atestavam sua plena capacidade civil e psicológica. Esse cuidado, segundo Saldaño, tinha a intenção de evitar que o testamento fosse contestado no futuro por relatos de que o apresentador não estava em plenas faculdades mentais no momento de sua elaboração.

A decisão de abandonar os filhos, segundo o advogado, também foi associada à maneira como Cid interpretou o comportamento deles ao longo dos anos. Ele teria se sentido profundamente magoado pelas ações judiciais movidas por Roger e Rodrigo, interpretando essas ações como tentativa de atingir não apenas o patrimônio, mas também sua esposa, Fátima. Para Cid, a insistência dos filhos em litigar judicialmente contra ele e a esposa demonstrava, na prática, um desinteresse afetivo e um foco exclusivo nos bens materiais que ele possuía.

Ainda segundo Saldaño, o Ministério Público, ao avaliar as ações movidas por Roger e Rodrigo, fraudes de má-fé, o que resultou em acusações de denúncia caluniosa contra os filhos. Essas acusações, somadas ao histórico de disputas entre eles, foram fundamentais para que Cid tomasse a decisão final de excluí-los do testamento, fundamentando a escolha com base em dispositivos legais.

O caso também gerou ampla repercussão nas redes sociais e na mídia, dividindo opiniões. Enquanto alguns apoiaram a decisão de Cid, argumentando que ele tinha o direito de administrar seu patrimônio como desejasse e de se proteger de pessoas que, na visão dele, poderiam ser oportunistas, outros criticam a exclusão dos filhos, apontando que, independentemente das disputas, eles ainda eram seus descendentes legítimos.

Fátima Sampaio, viúva de Cid, tem sido alvo de polêmicas e acusações por parte dos filhos do apresentador, que afirma que ela teria influenciado Cid para que tomasse a decisão de desertá-los. O advogado, no entanto, negou veementemente essas alegações, reforçando que Cid, ao longo dos anos, declarou plena lucidez e capacidade para tomar suas decisões de forma autônoma. Saldaño enfatizou que, a cada renovação do testamento, Cid fazia questão de passar por avaliações médicas, assegurando que estava em plena posse de suas faculdades mentais.

Os filhos, que agora buscam na Justiça uma reversão do testamento, enfrentam um processo complexo e possivelmente desmoralizado. A exclusão de herdeiros diretos não é um procedimento simples e exige comprovação substancial para que seja validada. No entanto, com base nas provas apresentadas pelo advogado de Fátima e nas acusações de má-fé levantadas pelo Ministério Público, o cenário parece desfavorável para Roger e Rodrigo, que terão que comprovar de maneira contudente as suas alegações para reverter a decisão.

Enquanto o processo segue seu curso, uma controvérsia envolvendo a herança de Cid Moreira continua a chamar a atenção, sendo um exemplo marcante de como disputas familiares podem se intensificar e chegar ao âmbito judicial. O legado do apresentador, que marcou gerações com sua voz inconfundível, agora se vê envolvido em questões legais e emocionais que, ao que tudo indica, terão desdobramentos nos próximos anos.

Mesmo após sua morte, Cid Moreira continua a ser figura central de debates, mostrando que sua influência e história vão muito além da televisão, abrangendo também aspectos de sua vida pessoal que permanecem em evidência.

Cid Moreira, o icônico apresentador, faleceu na última quinta-feira (03), aos 97 anos, deixando um vasto patrimônio avaliado em cerca de R$ 60 milhões. No entanto, nenhum dos seus filhos terá direito a essa herança, de acordo com informações reveladas recentemente. Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo no domingo (06), o advogado Davi de Souza Saldaño, representante de Fátima Sampaio, viúva de Cid, trouxe à tona detalhes sobre o testamento público deixado pelo comunicador. Nele, Cid excluiu os filhos Rodrigo e Roger Moreira, justificando sua decisão com base no comportamento deles ao longo dos anos.

O advogado explicou que a decisão de Cid Moreira de abandonar os filhos foi motivada pelas atitudes que eles tiveram, principalmente no que se refere a disputas judiciais. Segundo Saldaño, os filhos de Cid demonstraram interesse unicamente pelo patrimônio do pai, uma vez que moveram diversas ações cíveis e criminais contra ele e sua esposa, Fátima Sampaio. “A postura deles deixa claro que nunca se interessariam por outra coisa senão o dinheiro do pai. Roger e Rodrigo moveram diversas ações cíveis e criminais contra Cid e sua esposa, Fátima, sem sucesso. O Ministério Público acordou má-fé e os acusou de denúncia caluniosa”, afirmou o advogado, ressaltando a frustração do apresentador com as atitudes dos filhos.

Rodrigo e Roger, por sua vez, buscaram na Justiça uma forma de garantir o acesso ao testamento, afirmando terem sofrido danos psicológicos durante o segundo casamento do pai. De acordo com a defesa dos filhos, a convivência com Fátima teria sido marcada por conflitos e tensões, que afetasse profundamente a relação entre pai e filhos. Eles também alegaram dificuldades financeiras, razão pela qual solicitaram uma gratuidade no processo judicial. O pedido, no entanto, enfrenta obstáculos devido à falta de comprovação de vulnerabilidade econômica por parte dos filhos.

A disputa entre Cid Moreira e seus filhos não é recente. Há anos, o comunicador já expressava seu desejo de excluí-los de sua herança, alegando motivos que, para ele, eram justificados por ações passadas dos filhos. Segundo o advogado de Fátima Sampaio, Cid formalizou essa decisão em um testamento público, amparando-se na justificativa de “indignidade”, prevista no Código Civil brasileiro. Essa justificativa pode ser usada nos casos em que os herdeiros cometem atos considerados ofensivos ou relacionados ao titular do patrimônio, o que, na visão do Cid, era aplicável à sua situação.

O advogado acrescentou que, para garantir que seu desejo fosse respeitado, Cid renovava o testamento anualmente, anexando laudos médicos que atestavam sua plena capacidade civil e psicológica. Esse cuidado, segundo Saldaño, tinha a intenção de evitar que o testamento fosse contestado no futuro por relatos de que o apresentador não estava em plenas faculdades mentais no momento de sua elaboração.

A decisão de abandonar os filhos, segundo o advogado, também foi associada à maneira como Cid interpretou o comportamento deles ao longo dos anos. Ele teria se sentido profundamente magoado pelas ações judiciais movidas por Roger e Rodrigo, interpretando essas ações como tentativa de atingir não apenas o patrimônio, mas também sua esposa, Fátima. Para Cid, a insistência dos filhos em litigar judicialmente contra ele e a esposa demonstrava, na prática, um desinteresse afetivo e um foco exclusivo nos bens materiais que ele possuía.

Ainda segundo Saldaño, o Ministério Público, ao avaliar as ações movidas por Roger e Rodrigo, fraudes de má-fé, o que resultou em acusações de denúncia caluniosa contra os filhos. Essas acusações, somadas ao histórico de disputas entre eles, foram fundamentais para que Cid tomasse a decisão final de excluí-los do testamento, fundamentando a escolha com base em dispositivos legais.

O caso também gerou ampla repercussão nas redes sociais e na mídia, dividindo opiniões. Enquanto alguns apoiaram a decisão de Cid, argumentando que ele tinha o direito de administrar seu patrimônio como desejasse e de se proteger de pessoas que, na visão dele, poderiam ser oportunistas, outros criticam a exclusão dos filhos, apontando que, independentemente das disputas, eles ainda eram seus descendentes legítimos.

Fátima Sampaio, viúva de Cid, tem sido alvo de polêmicas e acusações por parte dos filhos do apresentador, que afirma que ela teria influenciado Cid para que tomasse a decisão de desertá-los. O advogado, no entanto, negou veementemente essas alegações, reforçando que Cid, ao longo dos anos, declarou plena lucidez e capacidade para tomar suas decisões de forma autônoma. Saldaño enfatizou que, a cada renovação do testamento, Cid fazia questão de passar por avaliações médicas, assegurando que estava em plena posse de suas faculdades mentais.

Os filhos, que agora buscam na Justiça uma reversão do testamento, enfrentam um processo complexo e possivelmente desmoralizado. A exclusão de herdeiros diretos não é um procedimento simples e exige comprovação substancial para que seja validada. No entanto, com base nas provas apresentadas pelo advogado de Fátima e nas acusações de má-fé levantadas pelo Ministério Público, o cenário parece desfavorável para Roger e Rodrigo, que terão que comprovar de maneira contudente as suas alegações para reverter a decisão.

Enquanto o processo segue seu curso, uma controvérsia envolvendo a herança de Cid Moreira continua a chamar a atenção, sendo um exemplo marcante de como disputas familiares podem se intensificar e chegar ao âmbito judicial. O legado do apresentador, que marcou gerações com sua voz inconfundível, agora se vê envolvido em questões legais e emocionais que, ao que tudo indica, terão desdobramentos nos próximos anos.

Mesmo após sua morte, Cid Moreira continua a ser figura central de debates, mostrando que sua influência e história vão muito além da televisão, abrangendo também aspectos de sua vida pessoal que permanecem em evidência.