‘Barrigada de porco’: Homem teria matado a própria mãe e levado parte do corpo para amigo fazer churrasco

Uma sequência de eventos brutais chocou a cidade de Baldim, localizada no interior do estado de Minas Gerais, no último sábado (1º). Um homem de 39 anos foi preso suspeito de assassinar a própria mãe com golpes de machadinha e, em um ato de extrema crueldade, remover seus órgãos e vísceras. O crime ocorreu no sábado e teve desdobramentos ainda mais macabros quando o suspeito entregou os órgãos a um amigo, alegando que se tratava de carne de porco para um churrasco.

A Polícia Militar foi acionada após moradores descobrirem detalhes do homicídio e tentarem linchar o suspeito. Ele foi localizado e preso em flagrante. A vítima, uma idosa de 72 anos, já havia sido alvo de agressões anteriores por parte do filho, segundo familiares.

Relatos apontam que ele frequentemente justificava a violência alegando sentir-se excluído por ter um sobrenome diferente dos irmãos. A idosa chegou a obter uma medida protetiva contra ele, mas continuavam vivendo na mesma residência.

No dia do crime, uma vizinha que passava perto da casa notou um objeto estranho no quintal e percebeu que o homem estava sujo de sangue. Sem compreender a gravidade da situação, ela não chamou a polícia de imediato, mas compartilhou sua preocupação com uma sobrinha da vítima.

Ao tentar contato com a tia e não obter resposta, a jovem decidiu ir até a casa, onde se deparou com uma cena assustadora: o homem arrastava o corpo da mãe e tentava afastá-la atirando pedras. Assustada, correu para buscar ajuda, enquanto vizinhos intervieram e agrediram o suspeito.

A chegada da polícia confirmou a morte da idosa, e o suspeito, gravemente ferido após ser espancado pela vizinhança, foi encaminhado ao hospital antes de ser levado à delegacia de Sete Lagoas, onde permaneceu detido.

Testemunhas relataram que ele estava sob efeito de álcool e drogas no momento do crime e que, mesmo após sua prisão, não confessou o ato. Outro detalhe que choca na investigação é o depoimento de uma testemunha que afirmou ter recebido do suspeito uma sacola com o que ele dizia ser carne suína para um churrasco.

O amigo, sem saber do crime, aceitou guardar o material, que mais tarde se revelou parte dos restos mortais da idosa. A defesa do homem não foi encontrada para comentar o caso.

O crime expõe não apenas um ato de extrema brutalidade, mas também a fragilidade de algumas vítimas de violência doméstica, que, mesmo com medidas protetivas, continuam vulneráveis a ataques fatais. O caso segue sob investigação para esclarecer todas as circunstâncias envolvidas.