O caso da pequena Ana Beatriz, uma bebê de apenas 15 dias, chocou o país e despertou um sentimento coletivo de incredulidade e revolta. Em um crime brutal e incompreensível, a recém-nascida teve a vida interrompida pela própria mãe, que confessou ter asfixiado a filha com um travesseiro porque não suportava mais o choro da criança.
O caso aconteceu em Novo Lino, no interior de Alagoas, e ganhou grande repercussão nas redes sociais e na mídia nacional. Eduarda Silva de Oliveira, mãe da bebê, inicialmente tentou despistar a polícia, inventando versões fantasiosas sobre um sequestro cometido por homens armados.
No entanto, o corpo da bebê foi encontrado dentro de um armário com produtos de limpeza na casa da família, levando a um desfecho trágico e revelador: a própria mãe havia cometido o crime. Diante das evidências e da pressão policial, Eduarda confessou o assassinato, alegando exaustão emocional como motivação.
Segundo o depoimento prestado à polícia, ela afirmou que a criança chorava ininterruptamente há dias, agravado por barulhos vindos de um bar em frente à residência, o que a levou a um colapso. “Não aguentava mais”, disse.
Nesta quarta, dia 16 de abril, o programa ‘Cidade Alerta’ obteve imagens inéditas do depoimento de Eduardo. No depoimento em questão ela confessa o crime e dá detalhes de como e quando aconteceu o crime contra a própria filha. Veja o vídeo completo:
Eduarda foi presa em flagrante e responderá por homicídio qualificado. O caso levanta reflexões profundas sobre saúde mental materna, rede de apoio a mães em situação de vulnerabilidade e, principalmente, a importância de denunciar sinais de negligência ou desequilíbrio emocional. Ana Beatriz não teve chance de viver e sua história, marcada pela dor, não pode ser esquecida.