O piloto Marcelo Noronha Munhoz, de 58 anos, desaparecido desde 16 de abril após decolar de Oriximiná, no Pará, com um avião Cessna 182 (matrícula PT-IVN), foi encontrado sem vida em 22 de abril, junto aos destroços da aeronave. Munhoz realizava o transporte de alimentos para uma região remota da Amazônia e mantinha comunicação via rádio e internet por meio de uma antena Starlink.
Momentos antes do acidente, ele relatou uma falha no motor à equipe e familiares, utilizando também um telefone satélite para alertar sobre a iminente queda nas proximidades da pista “Nova”.
O último sinal de sua localização foi registrado no dia do desaparecimento, complicando as buscas iniciais. O acidente ocorreu próximo a uma Terra Indígena, na fronteira entre Brasil e Guiana, área marcada por vegetação densa e condições climáticas adversas.
Um líder indígena testemunhou a queda, informação que auxiliou nas operações de resgate. O caso expõe os riscos relacionados a aviação em lugares isolados, como a Amazônia, onde existe uma grande dependência de tecnologias de comunicação por satélite.
Além disso, destaca a dificuldade de operações de busca e salvamento em áreas de floresta fechada, que demandam recursos extensivos e cooperação entre várias autoridades.
Embora o corpo tenha sido localizado, questões permanecem em aberto: qual a causa específica da falha do motor (se relacionada a manutenção, combustível ou fatores externos)? Com isso, as investigações devem continuar para descobrir o que teria ocorrido.
No momento, a tragédia reforça a necessidade de maiores investimentos em infraestrutura na parte de segurança aeronáutica, aprimoramento de sistemas de monitoramento e uma maior integração entre pilotos e órgãos de resgates.
Com a morte do piloto, diversas pessoas se encontram arrasadas com sua partida e desejam que ele consiga descansar em paz após o triste ocorrido. Muitos lamentam.