A cidade de Roma, conhecida por seus monumentos históricos e importância religiosa, testemunhou neste sábado um momento carregado de emoção com a chegada do corpo do Papa Francisco à Basílica de Santa Maria Maggiore. O local, um dos mais importantes santuários marianos da capital italiana, tornou-se cenário de uma despedida singular.
Diante da grandiosidade da Basílica, grupos vulneráveis, tradicionalmente marginalizados, foram protagonistas de uma homenagem comovente, levando consigo rosas brancas como símbolo de respeito e gratidão.
A recepção ao pontífice falecido reuniu cerca de quarenta pessoas, incluindo moradores de rua, migrantes, presos e indivíduos transgêneros, refletindo a preocupação social que sempre pautou o ministério de Francisco.
A iniciativa, que partiu de uma conversa entre representantes do Vaticano, buscou destacar aqueles que sempre tiveram um espaço especial na missão do Papa.
Segundo informações do Vatican News, os detentos com quem o Santo Padre havia se encontrado durante a abertura da Porta Santa em Rebibbia também participaram da cerimônia, reforçando o compromisso do Papa com os excluídos.
O gesto de acolhida simbolizou o carinho de Francisco pelos mais necessitados, aqueles que ele jamais deixou de amparar durante seu pontificado. Até seu último momento, o papa dos desvalidos fez questão de mostrar ao mundo o quanto a igualdade é necessária.
Além dos grupos organizados, fiéis e cidadãos comuns reuniram-se nas escadarias para aplaudir a chegada do Papa e entoar seu nome, criando uma atmosfera de fé e emoção coletiva que ecoou por toda a praça.
Essa escolha de tornar os pobres participantes ativos da despedida final expressa, de maneira forte, a mensagem de inclusão e amor que o Papa defendeu ao longo de sua vida.
A cerimônia marcou não apenas o encerramento de uma trajetória pessoal, mas também a reafirmação de um legado centrado na dignidade humana e na solidariedade, valores que devem continuar a inspirar as futuras gerações.