Acidentes de trânsito em rodovias federais continuam a representar uma das principais causas de morte no Brasil, revelando tanto falhas humanas quanto desafios na fiscalização e infraestrutura.

Tragédias como a registrada na madrugada desta sexta-feira, 25, na BR-272, entre Campo Mourão e Farol, reforçam a urgência de medidas para prevenir esse tipo de ocorrência devastadora. Três pessoas perderam a vida em um violento acidente envolvendo um caminhão carregado de ração e um ônibus de passageiros.

As vítimas fatais foram identificadas como:

•  Pedro Henrique Braga, de 38 anos, condutor do caminhão;
• Valdecir Cassaroto, de 55 anos, motorista do ônibus;
•  Willian Maia dos Santos, de 40 anos, passageiro.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a suspeita inicial aponta que o caminhoneiro realizava uma ultrapassagem irregular, em faixa contínua, quando provocou a colisão frontal.

O impacto entre os veículos foi tão severo que caminhão e ônibus praticamente se fundiram, exigindo um complexo trabalho de resgate.  As equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Campo Mourão foram acionadas rapidamente.

Conduto, devido a gravidade das lesões provocadas pelo impacto os três homens já estavam sem vida, presos às ferragens.  Outros dois passageiros que restavam no ônibus foram socorridos e encaminhados para atendimento médico.

A tragédia mobilizou também a Polícia Militar, a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal, responsáveis pela perícia e remoção dos corpos. A BR-272 ficou interditada por horas, causando longos congestionamentos e transtornos para os motoristas que trafegavam pela região.

Nas redes sociais, a comoção foi grande, especialmente pela morte de Valdecir Cassaroto, conhecido e querido entre os viajantes e colegas de profissão. A empresa Camposul Turismo, responsável pelo ônibus, manifestou publicamente seu pesar pela perda de seu colaborador.

Incidentes como este ressaltam a necessidade urgente de campanhas educativas contínuas sobre ultrapassagens seguras, reforço na fiscalização de trechos perigosos e investimentos em infraestrutura viária.

A perda irreparável dessas vidas é um duro lembrete dos riscos que a imprudência no trânsito pode acarretar. Não há informações sobre a liberação dos corpos para que os familiares possam providenciar os velórios e sepultamentos.