O ambiente familiar, muitas vezes considerado espaço de proteção e afeto, pode, em casos extremos, tornar-se palco de tragédias profundamente marcantes. Em Balneário Arroio do Silva, no Litoral Sul de Santa Catarina, uma dessas ocorrências chocou a comunidade local na noite de terça-feira, 29 de abril.
Um homem de 71 anos, identificado como Élio Hübner, foi brutalmente assassinado dentro da própria casa, e o principal suspeito do crime é o próprio filho da vítima. De acordo com informações da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), a guarnição foi acionada após moradores denunciarem uma tentativa de invasão em uma residência.
Relatos indicavam que o homem, conhecido na vizinhança, já havia tentado entrar à força em outras casas, demonstrando comportamento agressivo. Chamou a atenção dos vizinhos o fato de Élio, que costumava ser visto com frequência, estar ausente há alguns dias.
Ao se dirigirem ao local indicado, os policiais encontraram o suspeito dentro da casa, onde ele morava com o pai. No momento da abordagem, o homem tentou agredir os agentes com socos, resistindo à prisão.
Após contê-lo, os policiais fizeram uma varredura no imóvel e encontraram Élio Hübner deitado no sofá, já sem vida, com evidentes marcas de esfaqueamento. Durante o depoimento inicial, o filho confessou o crime com frieza, afirmando que estava ciente do que havia feito e que não se arrependia.
A brutalidade do ato e a falta de remorso abalaram os moradores da região, que expressaram indignação e perplexidade nas redes sociais, refletindo o sentimento de impotência diante de tamanha violência doméstica.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velório ou sepultamento de Élio Hübner. O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes, que agora buscam entender os motivos e circunstâncias que levaram a esse desfecho trágico.
Episódios como esse reforçam a importância de atenção aos sinais de desequilíbrio emocional dentro dos lares e da intervenção preventiva de serviços de saúde mental e assistência social, para evitar que conflitos familiares evoluam para atos de extrema violência.