Pai de Juliana Martins havia viajado à Indonésia horas antes da trágica notícia, na esperança de encontrar a filha viva

Antes de saber da trágica notícia, Manoel Marins Filho, pai da jovem Juliana Marins, embarcou com esperança de reencontrar a filha com vida. Juliana, de 26 anos, havia desaparecido após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21). Na manhã desta terça-feira (24), por volta das 6h30, Manoel postou um vídeo momentos antes de embarcar em um voo saindo de Lisboa com destino a Bali.

Em tom emocionado, ele pediu orações: “Estamos embarcando agora para Bali, prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil. Sã e salva. Obrigado por tudo.”

O trajeto, no entanto, levou mais tempo do que o previsto, já que o espaço aéreo do Catar — por onde o voo precisava passar — estava fechado devido a ataques no Oriente Médio, obrigando Manoel a aguardar. Na segunda-feira (23), ele havia publicado outro vídeo para agradecer o apoio recebido pela família, tanto de amigos quanto de desconhecidos, além da assistência diplomática da embaixada brasileira em Jacarta e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva“Obrigado a todos que estão se mobilizando, obrigado ao governo brasileiro, obrigado aos amigos e pessoas que eu nem conhecia e nem esperava, mas estão nos ajudando a tentar trazer a Juliana sã e salva. Obrigado pelo esforço de todos”, declarou.

Veja também: cupom de desconto exclusivo do site na Shopee aqui

A irmã de Juliana, Mariana, também demonstrava esperança, afirmando em entrevista ao Fantástico que acreditava na possibilidade de a jovem ser encontrada com vida. Juliana estava viajando pela Ásia desde fevereiro e já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Infelizmente, a esperança se transformou em luto. Na manhã desta terça-feira (24), a família confirmou nas redes sociais que Juliana foi encontrada morta. Seu corpo foi localizado cerca de 500 metros abaixo do penhasco, após ter sido avistado por um drone na segunda-feira (23). As buscas foram dificultadas por condições climáticas adversas, sendo interrompidas em mais de uma ocasião.

A família criticou a condução do resgate pelas autoridades locais, alegando lentidão, falta de planejamento e estrutura. “Eles sabem como é o clima nesta época do ano e, mesmo assim, não agilizam o processo de resgate! Foi tudo muito lento, sem competência e sem estrutura”, desabafaram.

CONTINUAR LENDO →