Um caso envolvendo o desaparecimento de um dos bebês de uma suposta gestação de gêmeos está causando polêmica no Rio de Janeiro. Kathelen Tavares, de 27 anos, entrou em uma unidade de saúde, em Bangu, acreditando que teria duas bebês, mas saiu apenas com um.

O caso, que já está sendo investigado pelas autoridades, apresenta versões completamente divergentes entre a família e a direção do hospital. A prima da jovem, Julie, viralizou nas redes sociais ao desmentir a versão apresentada pelo hospital.

Em um vídeo carregado de emoções, ela afirmou que em nenhum momento durante o pré-natal Kathelen foi alertada sobre a possibilidade de estar grávida de apenas um bebê.

“Isso é mentira. Nenhum profissional de saúde falou que poderia ser um bebê só. Todos os ultrassons mostraram dois bebês, com dois corações batendo em posições diferentes”, disse. A família apresentou exames de diferentes clínicas que atestavam a gestação gemelar.

O hospital, por sua vez, emitiu nota detalhada alegando que durante todo o pré-natal foram dadas explicações à paciente sobre a possibilidade de dois batimentos cardiofetais corresponderem ao mesmo feto.

A instituição afirmou que durante a cesariana foi constatada a presença de apenas uma placenta e um cordão umbilical, sem vestígios de outro feto. O caso gerou repercussão após a família questionar o porquê o registro hospitalar mencionava o “parto gemelar”.

De acordo com a versão do hospital, havia apenas um bebê. Kathelen, que teve o parto antecipado após romper a bolsa, relatou que estava sob efeito de medicação quando ouviu a médica dizer que não estava achando mais nada.

A Polícia Civil já intimou o diretor do hospital para prestar esclarecimentos e deve ouvir a paciente nos próximos dias. Enquanto isso, a família exige respostas concretas sobre o que realmente aconteceu durante o parto que ocorreu na última sexta-feira, dia 28 de março.