Caso Karina: Laudo da perícia forense causa reviravolta assustadora sobre morte de biomédica

A morte da jovem biomédica Karina Santos Pinto, de 25 anos, ocorrida em Belém, segue gerando questionamentos e comoção, mesmo após a divulgação do laudo oficial da Polícia Científica.

O documento, datado de 26 de março e tornado público no dia 29, aponta que a jovem teria provocado a própria morte ao disparar um tiro contra o próprio tórax enquanto estava dentro de um veículo na BR-316, conduzido por seu ex-namorado, o policial penal Davi Pessoa.

Karina chegou a ser levada a uma unidade de saúde após o ocorrido, mas não resistiu ao ferimento. O caso, desde o início, tem sido envolto em controvérsias e tensão, especialmente por parte da família da jovem, que apresenta uma versão diferente da apontada no laudo.

Familiares afirmam que, momentos antes do disparo, Karina teria aceitado uma carona oferecida por Davi, com quem havia terminado um relacionamento considerado abusivo.

Segundo relatos e registros apresentados pela família, Karina já vinha demonstrando sinais de medo e insegurança relacionados ao ex-companheiro. Conversas de mensagens, imagens e vídeos foram compartilhados como indícios de que ela sofria episódios de agressão e controle excessivo.

Tais informações levantaram dúvidas quanto à hipótese de suicídio e motivaram protestos nas redes sociais pedindo a reavaliação do caso. Davi Pessoa reconheceu, em declarações anteriores, que mantinha um relacionamento conturbado com a biomédica, mas negou qualquer tipo de responsabilidade pela morte.

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Até o momento, a investigação conduzida pela Polícia Civil permanece sob sigilo, o que dificulta o acesso a informações complementares e à apuração completa dos fatos.

O caso de Karina expõe a complexidade de se investigar mortes que envolvem relações íntimas e possíveis antecedentes de violência. Também reforça a importância de considerar com seriedade denúncias de abuso, mesmo quando não há provas imediatas.

Enquanto o inquérito prossegue, familiares e amigos buscam por justiça, pedindo que todos os elementos do caso sejam analisados com imparcialidade e profundidade.