Neste último domingo, dia 2 de março, ocorreu a morte da empresária Thais Cristina Rocha da Silva, de 32 anos de idade, e o caso está sendo investigado pelas autoridades do Alto Paranaíba. A empresária morreu após ter sido internada em uma unidade de saúde, apresentando um hematoma em sua testa e sangramento vaginal. As circustâncias do caso ainda estão cercadas de mistério e contradição, envolvendo uma possível tentativa de aborto.
De acordo com relatos de um amigo as autoridades, ele se deparou com a empresária desacordada no banheiro de sua casa. O homem, que tem a chave do imóvel para a realização de serviços, afirmou que o marido da vítima, um policial militar, pediu para que ele deixasse areia no local.
Ao entrar, ele ouviu um barulho no banheiro e se deparou com Thais caída com um ferimento em sua testa, aparentemente causado por uma queda. O amigo mencionou que a empresária estava grávida de quatro meses e que teria tentado realizar um aborto.
Durante buscas que foram realizadas na casa, a polícia encontrou um feto dentro de um saco de lixo, localizado debaixo do tanque. O amigo da família afirmou que a pedido da mãe da empresária, limpou o local e lavou o vestido que a empresária estava usando.
Contudo, as versões se contradizem, pois a mãe e a irmã de Thais disseram que não sabiam da gravidez, e que ao chegarem na casa, se depararam com ela sem roupa, caída no chão, com um machucado na cabeça e bastante sangue ao seu redor.
Thais estava em um relacionamento com o seu marido há treze anos e os dois possuem uma filha. Ele falou que sabia da gravidez e que a empresária teria reclamado de dores no dia anterior e que pediu para o amigo ficar com ela enquanto ele trabalhava.
As testemunhas apresentavam várias versões obre o caso. Além disso, o celular da vítima não foi encontrado e uma placa de luto foi colocada na porta da casa e ninguém soube explicar sua origem.
As autoridades seguem investigando o caso, mas há dificuldades, visto que o local foi lavado antes da chegada das autoridades. Quatro pessoas foram ouvidas e seus celulares foram recolhidos. Ainda não há suspeitos ou prisões no caso.