Funcionária de motel é arrastada pelos cabelos após se negar a fazer s…Ver mais

Uma funcionária de um motel em Pirenópolis, cidade turística localizada na região do Entorno do Distrito Federal, viveu momentos de terror ao ser violentamente agredida por um cliente. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher é arrastada pelos cabelos por uma sala do estabelecimento, enquanto o agressor ainda aproveita para pegar um celular em cima de uma mesa.

O caso aconteceu no último dia 26 de setembro e ganhou repercussão após as imagens circularem.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um jovem de 23 anos que, logo após o episódio, fugiu para o município vizinho de Corumbá de Goiás. A tentativa de escapar da prisão não durou muito: ele foi localizado e detido ainda no mesmo dia.

A reportagem entrou em contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno até a última atualização.

De acordo com o delegado Tibério Martins, responsável pela investigação, a funcionária estava sozinha no momento em que o rapaz chegou ao motel pedindo um quarto. Ele disse que aguardaria a chegada de uma segunda pessoa e se dirigiu ao quarto.

Passado um tempo, a recepcionista estranhou a demora e, seguindo as normas do estabelecimento, comunicou que seria necessário adiantar parte do valor caso ele permanecesse sozinho.

O cliente insistiu que sua acompanhante ainda chegaria e garantiu que pagaria quando ela aparecesse.

No entanto, a situação tomou outro rumo quando a funcionária percebeu uma tatuagem na perna do suspeito. O detalhe fez com que ela se lembrasse de um episódio anterior, quando o mesmo rapaz havia se hospedado e saído sem quitar a conta. Ao reconhecer o cliente, a funcionária exigiu o pagamento imediato e afirmou que, em caso de recusa, chamaria a polícia.

A reação do homem foi de extrema violência. De acordo com o delegado, ele se exaltou, começou a agredir a funcionária, quebrou a porta do quarto com chutes e, em seguida, puxou a mulher pelos cabelos, arrastando-a pelo espaço. As cenas, captadas pelas câmeras, mostram a brutalidade do ataque.

Após a prisão, a Polícia Civil informou que o suspeito vai responder pelos crimes de lesão corporal, constrangimento ilegal e dano ao patrimônio. Inicialmente, ele não conseguiu pagar a fiança estipulada e foi encaminhado ao presídio da região. Porém, após audiência de custódia, a Justiça determinou que respondesse em liberdade, decisão que gerou debates entre moradores sobre a sensação de impunidade diante da gravidade do ocorrido.

O delegado Tibério destacou a coragem da funcionária em reconhecer o suspeito, lembrando que a atitude dela foi determinante para a prisão rápida. Por outro lado, frisou que a mulher sofreu não apenas fisicamente, mas também psicologicamente, ao ser atacada de maneira tão covarde.

O caso chama atenção para a vulnerabilidade de trabalhadores que atuam em plantões noturnos e sozinhos em estabelecimentos isolados, como motéis. Entidades locais de defesa da mulher reforçaram a necessidade de políticas de proteção mais efetivas e de punições rigorosas contra agressores.

Enquanto isso, a vítima recebe apoio da polícia e de familiares, tentando se recuperar do trauma de uma noite que jamais será esquecida.

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