Identificada a comerciante que morreu afogada após ser arrastada por correnteza no Rio Araguaia

O prazer de aproveitar a natureza pode se transformar em um pesadelo quando a segurança é negligenciada em áreas de águas correntes, como rios e cachoeiras. O recente incidente ocorrido no Rio Araguaia, em Goiás, é um alerta para todos que se aventuram em corpos d’água.

A comerciante Nerica Mara Monteiro Loth, de 34 anos, perdeu a vida após ser tragicamente arrastada pela forte correnteza enquanto caminhava com seu namorado em um banco de areia, no domingo, dia 20 de abril.

Em uma fração de segundos, a diversão se transformou em um cenário de pânico, e a mulher foi levada para as águas do rio. Nerica, que tinha o costume de pescar e compartilhar seus vídeos nas redes sociais, não imaginava que aquele dia de lazer seria o último de sua vida.

O casal estava em uma região conhecida como Rancho da Viúva, localizada no município de São Miguel do Araguaia, quando ela caiu em uma parte mais funda do rio, sendo arrastada pela correnteza. Apesar do esforço de pessoas presentes no local, que conseguiram resgatar o namorado de Nerica, ela desapareceu nas águas, desencadeando uma intensa busca pelos bombeiros.

O corpo de Nerica foi encontrado na segunda, dia 21 de abril, a cerca de sete quilômetros do local onde ela foi vista pela última vez.

A comerciante, que morava em Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia, foi localizada por populares que ajudaram nas buscas, com o auxílio de equipes de resgate e mergulhadores especializados.

O caso comoveu a comunidade local e levanta questões sobre os perigos ocultos que os rios oferecem, mesmo em momentos de lazer. A tragédia reforça a necessidade de cuidados redobrados ao se aproximar de águas correntes, onde a força da água pode ser imprevisível.

Mesmo os locais que parecem tranquilos e seguros, como bancos de areia, podem esconder riscos mortais. O incidente também serve como uma lembrança de que, ao explorar a natureza, a precaução nunca deve ser deixada de lado.