Os perigos das estradas nem sempre vêm em alta velocidade, cruzando faixas ou por imprudência alheia às vezes, surgem de onde menos se espera. Foi o que aconteceu com Juarez Carmindo da Silva, de 57 anos.
Juarez perdeu a vida de forma trágica e surpreendente na PR-317, entre Floresta e Maringá, após uma árvore cair diretamente sobre o carro que dirigia. O acidente, ocorrido na quinta, dia 12 de junho, comoveu moradores da região e expôs os riscos ocultos que rondam a infraestrutura viária brasileira.
Juarez, que estava sozinho no veículo, trabalhava para uma empresa especializada em projetos e manutenção de sistemas de combate a incêndios. No interior do automóvel foram encontrados equipamentos de serviço e notas fiscais, o que indica que ele estava em deslocamento a trabalho no momento da fatalidade.
O impacto foi tão violento que o teto do carro foi completamente esmagado, impossibilitando qualquer chance de sobrevivência. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram rapidamente ao local, inclusive com o apoio de um helicóptero, mas nada pôde ser feito.
“A força com que a árvore atingiu o veículo causou a morte instantânea”, relatou o médico Maurício Lemos, que participou do socorro. A árvore que caiu ficava localizada no canteiro lateral da rodovia, mas as causas da queda ainda não foram identificadas.
O Corpo de Bombeiros precisou cortar o tronco e os galhos para permitir que a Polícia Científica pudesse retirar o corpo do motorista. A responsabilidade pela manutenção do trecho está sendo apurada, já que o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) ainda não se manifestou oficialmente.
Juarez será velado nesta sexta, dia 13 de junho, com o sepultamento previsto no Cemitério Parque de Maringá. Sua morte trágica serve como alerta: nem todo risco nas estradas pode ser previsto, mas a manutenção preventiva de áreas verdes ao longo das vias é essencial para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer.