A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) trouxe à tona revelações impactantes sobre a trágica morte dos meninos Benjamim Rodrigues Ribeiro e Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 e 7 anos. Ambos perderam a vida após consumirem um doce envenenado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Esse caso chocante despertou grande indignação e tristeza na população, que lamenta o alcance da violência em áreas vulneráveis, onde crianças podem ser atingidas por vinganças entre adultos.
As investigações sugerem que o crime pode ter sido motivado por uma desavença pessoal. Rafael da Rocha Furtado, principal suspeito, teria oferecido o doce envenenado a Benjamim com o intuito de prejudicar sua mãe, com quem manteve um relacionamento até recentemente. Essa suposta tentativa de vingança resultou em consequências devastadoras, afetando não apenas a família de Benjamim, mas também a comunidade local.
Ythallo, colega de escola de Benjamim, também foi vítima, tendo ingerido o doce envenenado sem saber do perigo. Após a análise do Instituto Médico Legal, foi confirmada a presença de “chumbinho”, um veneno comumente usado para eliminar roedores. Essa revelação aumentou ainda mais a gravidade do caso e a comoção em torno dele, levantando discussões sobre segurança e proteção de crianças em áreas de risco.
No início, pensava-se que o veneno estivesse em um bombom, mas depoimentos indicaram que a substância tóxica pode ter sido adicionada a um copo de açaí. Após a ingestão, os dois meninos começaram a passar mal, apresentando sintomas de envenenamento severo. A situação rapidamente se agravou, levando ao socorro de ambos e sua transferência para atendimento médico.
Os meninos foram levados às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, mas, infelizmente, Ythallo não resistiu, falecendo no mesmo dia. Benjamim, por sua vez, foi hospitalizado e lutou pela vida por mais de uma semana, mas também não sobreviveu, deixando uma onda de dor e luto entre familiares e amigos. Essa tragédia reforça a vulnerabilidade de crianças em conflitos adultos.
Na última semana, a Justiça determinou a prisão temporária de Rafael da Rocha Furtado, mas, até o momento, ele continua foragido. A polícia permanece empenhada nas investigações, buscando respostas sobre os reais motivos e circunstâncias que desencadearam esse crime hediondo. A sociedade espera que ele seja responsabilizado para que as famílias possam encontrar algum consolo.
Esse caso evidencia a necessidade urgente de medidas preventivas que impeçam crimes dessa natureza, garantindo a segurança das crianças e das comunidades. Além disso, reforça o papel fundamental do sistema de justiça em punir ações motivadas por vingança, protegendo os inocentes e evitando que novos casos de violência se repitam.