Uma verdadeira tragédia devastou uma família no País de Gales, após o assassinato de um garotinho de apenas 2 anos. O crime chocante aconteceu na cidade de Bridgend e teve como autora a própria mãe da criança, Natalie Steele. Ela cometeu o assassinato de forma cruel, afogando seu filho enquanto o dava banho na banheira, em um momento de total desespero.
De acordo com relatos, Natalie acreditava que, ao matar seu filho, ela o enviaria para o céu. A mulher foi obcecada por uma ideia delirante de que sua família estava possuída por demônios e perseguida por espíritos malignos. Esses pensamentos perturbadores foram uma constante em sua vida, conforme relatado pela imprensa britânica, incluindo o jornal ‘The Mirror’.
Com o objetivo de “proteger” seu filho dos demônios, Natalie tomou a trágica decisão de afogar Reid. Ela estava convencida de que essa seria a única maneira de salvar o sofrimento eterno que ela acreditava que ele enfrentaria. O caso deixou a comunidade local atônita e abalou profundamente aqueles que conheceram uma família.
Após o crime, Natalie desceu as escadas da casa e, de forma sombria, informou aos pais o que havia feito. “É melhor você subir as escadas, eu acho que eu fiz…”, disse ela. A avó do garoto, ao subir para o andar superior, encontrou o corpo de Reid, sem vida, enrolado em uma toalha no chão do banheiro, em uma cena de extrema dor.
O caso gerou grande comoção e foi acompanhado de perto pelas autoridades locais. Natalie Steele foi imediatamente presa, mas, devido ao seu estado mental, ela foi tratada sob a Lei de Saúde Mental, que prevê a prisão de indivíduos com doenças mentais não obrigatórias. Psiquiatras apontaram que ela sofria de uma condição não tratada, que pode ter sido influenciada diretamente em sua ação.
Nos meses anteriores ao crime, Natalie já havia apresentado sinais de uma doença mental, com frequência delírios envolvendo a presença de demônios. Seu quadro, contudo, não foi identificado a tempo, e ela não recebeu o tratamento adequado para lidar com esses pensamentos perturbadores, que culminaram na morte de seu filho.
O caso gerou um debate intenso sobre a importância de identificar e tratar doenças mentais antes que ações extremas como essa ocorram. A tragédia de Reid é um reflexo da fragilidade do sistema de saúde mental em muitas regiões, onde o suporte necessário nem sempre chega a tempo para evitar essas tragédias familiares.