Angélica, uma das apresentadoras mais conhecidas do Brasil, fez revelações surpreendentes sobre seu relacionamento com o marido, Luciano Huck, e sobre sua saúde pessoal em uma entrevista recente à coluna Ela, do jornal O Globo . Ela abordou tópicos delicados e muitas vezes considerados tabus, como a menopausa e a possibilidade de um casamento não monogâmico, proporcionando uma reflexão sobre assuntos que afetam milhares de pessoas, mas que nem sempre são abordados com a abertura de vida.
Na entrevista, Angélica contou que entrou na menopausa aos 43 anos, uma idade relativamente jovem para essa fase da vida, que geralmente começa após os 50. Ela falou essa experiência como “estranha” e cheia de desafios. Segundo a apresentadora, o início da menopausa foi marcado por mudanças hormonais inesperadas que tiveram um impacto profundo em sua vida cotidiana, tanto no aspecto físico quanto emocional.
Ela destacou como, inicialmente, essas transformações a pegaram de surpresa, e que foi difícil identificar o que estava acontecendo. Angélica relatou que sentiu frustração com a falta de diálogo aberto sobre o tema, tanto no ambiente médico quanto social, o que a deixou desorientada por um bom tempo. A sensação de estar “confusa e irritada” era constante, e a falta de informação comentada só piorava a situação.
Foram necessários três anos até que Angélica conseguisse entender plenamente o que estava acontecendo com seu corpo. Ao longo desse período, ela precisa procurar ajuda médica especializada para poder lidar melhor com os desafios que a menopausa trouxe para sua vida. Segundo ela, uma das maiores dificuldades foi o silêncio em torno do tema, que a fez sentir-se isolada em um momento de tantas mudanças.
Além de falar sobre a menopausa, Angélica abordou um tema que costuma gerar discussões intensas: a não monogamia. Durante uma entrevista, ela foi enfática ao afirmar que, no relacionamento com Luciano Huck, essa não seria uma possibilidade. Para o casal, a monogamia é um valor importante, e eles não cogitam abrir o casamento para outras pessoas.
Entretanto, apesar da firmeza em relação ao seu casamento, Angélica declarou ser uma pessoa aberta ao diálogo. Ela revelou que possui amigos que vivem em relações não monogâmicas e, embora respeite essas escolhas, não acredita que essa configuração funcionaria para ela e Luciano. Esse respeito pelos diferentes formatos de relacionamento demonstra uma mentalidade aberta e compreensiva em relação às escolhas alheias, algo que Angélica faz questão de manter.
Para ilustrar seu ponto de vista, Angélica apresentou exemplos de amigos que desejavam relações não monogâmicas, mas que, segundo ela, não obtiveram sucesso em manter a estabilidade desejada. Esses casos, para ela, reforçam a ideia de que a não monogamia não é algo que você deseja experimentar em sua própria vida. Ela tem direitos para ela e Huck, a estabilidade do casamento é uma prioridade indiscutível.
Angélica também ressaltou a importância de uma comunicação clara e constante entre o casal. Para ela, o diálogo e o respeito mútuo são os pilares de qualquer relacionamento duradouro, independentemente do formato que ele possa ter. Ela afirmou que é essencial que ambos os parceiros estejam em sintonia e queiram conversar abertamente sobre suas necessidades e expectativas.
Outro ponto relevante abordado na entrevista foi a facilidade de si mesma, especialmente em um momento da vida marcado por tantas transformações físicas e emocionais. Angélica falou sobre como a menopausa trouxe novos desafios, mas também uma oportunidade de se reconectar com seu corpo e com sua essência. Para ela, é fundamental que as mulheres aceitem as mudanças que acompanham essa fase, pois isso permite que vivam de maneira plena e autêntica.
A apresentadora também fez questão de comentar sobre a importância de se divulgar mais informações sobre a menopausa. Ela acredita que, ao compartilhar suas experiências, pode ajudar outras mulheres a se sentirem menos sozinhas em suas jornadas. A falta de conhecimento e o estigma em torno do tema, segundo ela, são recomendados para que muitas mulheres passem por fase sem o suporte necessário.
Angélica expressou o desejo de que mais mulheres se sentissem à vontade para discutir essas questões. Segundo ela, é essencial que o assunto seja normalizado, para que as mulheres possam buscar ajuda e se sentirem compreendidas. Ao abrir seu coração e falar publicamente sobre sua experiência, Angélica espera contribuir para essa mudança e ajudar a desmistificar o tema.
Sua coragem em abordar não apenas a menopausa, mas também questões delicadas como a não monogamia, certamente pode servir de inspiração para outras mulheres. A visibilidade que ela dá a esses assuntos, muitas vezes considerados tabus, é um passo importante na direção de uma sociedade mais aberta e abrangente.
Ao final da entrevista, Angélica reafirmou a solidez de seu relacionamento com Luciano Huck. Ela destacou que, apesar das dificuldades e desafios naturais que qualquer casamento enfrenta, o amor e a parceria entre eles continuam fortes. Para o casal, o compromisso que tem um com o outro transcende qualquer moda ou pressão externa.
Com essas declarações, Angélica não apenas revela aspectos íntimos de sua vida pessoal, mas também fomenta um diálogo importante sobre temas contemporâneos. Ao falar sobre menopausa e relacionamentos, ela contribui para uma compreensão maior e acessível de diferentes realidades, incentivando outras pessoas a refletirem sobre suas próprias escolhas e experiências.